quinta-feira, 13 de agosto de 2020

TRE-BA conquista 1º lugar no Ranking da Transparência do Poder Judiciário

 


O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) conquistou o 1º lugar, na terceira edição do Ranking da Transparência do Poder Judiciário. Após cumprir 79 dos 80 requisitos exigidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) à Justiça Eleitoral, o TRE-BA chegou à pontuação de 98,56%, no ano de 2020, entre os 93 tribunais avaliados.


O resultado foi comemorado pelo presidente do TRE-BA, desembargador Jatahy Júnior.  “É com muita alegria que recebo esta notícia, no qual eleva o nome da Justiça Eleitoral da Bahia. Vivemos em um estado democrático de direito, no qual essa conduta deve ser realmente seguida por todos os órgãos e agentes públicos, exercendo as atividades de forma clara para conhecimento geral. Isso não é um favor que se faz a comunidade, mas sim uma obrigação de todo gestor”, afirmou.


Para a coordenadora de Planejamento de Estratégia e Gestão (COPEG), Luciana Bichara, a premiação é muito importante, pois demonstra o compromisso do TRE-BA em garantir, de forma adequada, o acesso à informação.  “O Tribunal, por compreender a importância da transparência ativa, vêm conferindo especial atenção a esse aspecto. É algo feito diretamente para a sociedade, oportunidade de prestar contas de como o órgão utiliza os recursos públicos e como agrega valor, com lisura e eficiência. A publicidade dos atos e informações da gestão possibilita maior controle social na Administração Pública e é um dos fundamentos de uma instituição íntegra e proba”.


O Ranking, instituído pela Resolução CNJ nº 260/2018, é realizado anualmente e busca valorizar os tribunais e conselhos que mais se destacam no fornecimento de informação de forma clara e organizada. Em 2018, o Regional atingiu 87,59%, ficando em 2º lugar. Em 2019, o percentual alcançado foi de 92,62 %, o que levou o TRE-BA a ocupar a 7ª posição.


A evolução dos índices, ao longo dos três últimos anos, pode ser atribuída a um acompanhamento contínuo, implementado e conduzido pela equipe da Seção de Governança e Gerenciamento de Projetos (SEGOVE), unidade vinculada à COPEG. “É realizado um monitoramento a cada quatro meses, item por item, para ver o que está ou não em conformidade com as normas e com as boas práticas de gestão. O empenho das unidades do Tribunal responsáveis pela publicação de conteúdos também foi fundamental para o resultado”, destaca Bichara.


Para marcar a conquista, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Dias Toffoli convidou o desembargador Jatahy Júnior a participar da solenidade de premiação que ocorrerá na próxima terça-feira (18/8), às 14h, por videoconferência, sob a coordenação do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ.


Ranking da transparência


Os critérios de avaliação e pontuação utilizados na terceira edição do Ranking da Transparência do Poder Judiciário foram distribuídos em nove temas compostos por 85 perguntas, como por exemplo, se os órgãos publicam: os objetivos estratégicos, metas e indicadores; os levantamentos estatísticos sobre a atuação do órgão; o calendário das sessões colegiadas; a ata das sessões dos órgãos colegiados; o campo denominado “Serviço de Informações ao Cidadão” na página inicial; informações sobre licitações e contratos, entre outros.


O Guia da Transparência do TRE-BA está disponível no endereço eletrônico http://www.tre-ba.jus.br/transparencia/guia-da-transparencia, no qual estão detalhados os critérios avaliados pelo CNJ e os links para acesso às informações.

 

Matéria: Tainara Figueiredo

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Dicas dos Servidores

Após a implantação do PJE e a vigência da nova resolução que trata da prestação de contas dos partidos políticos, tenho observado a grande quantidade de equívocos nas petições iniciais, o que gera retrabalho e atraso na evolução do processo, já que o cartório deve certificar, passar a despacho e efetivar as retificações na autuação. Somente após isso é que as demais providências são tomadas, o que gera demora em alguns dias, para o desfecho.
Ultimamente cumpri vários atos de retificação de autuação, em situações que poderiam ser evitadas facilmente com disseminação de informações sobre a petição inicial da prestação de contas, notadamente a de declaração de ausência de movimentação.
A partir do momento em que a prestação de contas deixa de ser procedimento administrativo e passa a jurisdicional, formalidades mínimas quanto à petição inicial devem ser observadas, salvo melhor juízo, apesar de ser um processo atípico, sem a "triangulação" processual.
Entre os equívocos mais comuns estão:
- peticionamento perante o segundo grau de jurisdição;
- autuação em zona diversa da competente, em locais com mais de uma zona;
- classificação incorreta (PETIÇÃO CÍVEL - Regularização... X PRESTAÇÃO DE CONTAS);
- ausência dos nomes dos responsáveis - presidente e tesoureiro - e de sua qualificação;
- falta de qualquer justificativa para o fato de o partido não ter movimentação durante todo o ano ("causa de pedir"), em caso de declaração de ausência de movimentação de recursos.
Assim, elaborei um formulário modelo de petição, que poderá servir de orientação para aqueles que tenham dúvida, conforme link abaixo, com a redação a ser adaptada e melhorada.
Submeto à avaliação de conveniência quanto à divulgação no Blog:


Atenciosamente,
João Evódio Silva Cesário
Analista Judiciário | ZE-048