O estudo ganhou o nome de ‘Vigilância genômica em tempo real de arbovírus emergentes e reemergentes’, e teve como principal meta compreender a origem, o processo de introdução no país e o modo de dispersão da família de vírus transmitidos por mosquitos, os arbovírus.
“A partir do momento que você sequencia o genoma de um determinado vírus, você consegue ter informações necessárias para entender e enfrentar novas epidemias”, conta Jaqueline.
Mayana
Zatz é uma bióloga molecular e geneticista brasileira premiada no Brasil e no
exterior. Cursou biologia na Universidade de São Paulo, área que a interessava
desde a infância. Foi nessa época que estagiou com o Oswaldo Frota Pessoa,
tendo primeiro contato com genética humana. Em 1969, iniciou um trabalho de
aconselhamento genético de famílias portadoras de doenças neuromusculares e em
1981 fundou a Associação Brasileira de Distrofia Muscular, que trata afetados
por distrofias musculares. Mayara, junto com Maria Rita Passos-Bueno e Eloísa
de Sá Moreira, tornou-se pioneira ao localizar um dos genes ligados a um tipo
de distrofia dos membros no ano de 1995. Além disso, também foram responsáveis
pelo mapeamento do gene responsável pela síndrome de Knobloch. Dentre as suas
premiações, pode-se destacar: o prêmio latino-americano dos Prêmios
L’Oréal-UNESCO para mulheres em ciência, em 2001; foi a Personalidade do Ano da
Ciência segundo a Revista ISTOÉ Gente, em 2006; Prêmio México de Ciência e
Tecnologia e Prêmio Walter Schmidt, conferido pela empresa Fanem para destacar
personalidades que promoveram o desenvolvimento do setor da saúde brasileira,
em 2009. Atualmente, ela é professora do Instituto de Biociências (IB) da USP e
coordenadora do Centro de Pesquisas do Genoma Humano e Células-Tronco
(CEGH-CEL) e, em colaboração com o patologista Paulo Saldiva e demais
pesquisadores da Universidade de São Paulo, se uniu a um consórcio
internacional para mapear genes de risco e resistência para a covid-19.
No momento em que os
cientistas chineses publicaram os detalhes genéticos do novo coronavírus, Sarah
e sua equipe em Oxford começaram a trabalhar para criar uma vacina contra a
covid-19. Hoje, o imunizante já está em circulação pelo mundo inteiro
solucionando a crise de saúde da população frente ao coronavírus. Cientista com formação em
microbiologia, bioquímica, virologia molecular e vacinologia, ela tem trabalhado
para desenvolver vacinas contra doenças emergentes desde 2014.
"Nós podemos ser
resilientes o bastante para atravessar esse ano. É um momento para se
concentrar no que realmente importa: saúde, educação e boas relações com os
outros."
Fonte:
D24am. Leia mais em https://d24am.com/brasil/biomedica-baiana-ganha-premio-capes-de-tese-por-sequenciar-genoma-do-coronavirus/
https://revistapesquisa.fapesp.br/um-olho-na-razao-outro-no-coracao/
http://www.abc.org.br/membro/mayana-zatz/
http://celulastroncors.org.br/mayana-zatz/
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55051920
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